O novo Splinter Cell Black List é
mais um investimento da UBISOFT em um game traduzido 100% em brasileiro, com
excelente dublagem. O jogo arrasa em termos gráficos e introduz elementos
interessantes, mas mantém a jogabilidade predecessora. Veja nosso vídeo demonstrativo abaixo:
A jogabilidade de espionagem furtiva (evitar ser visto) dá um caráter estratégico ao game forçando o player a criar sempre uma nova abordagem (veja as falhas da missão e as correções no vídeo). Isto torna o jogo bem pessoal e interessante mas a franquia Splinter Cell ainda pode se desenvolver, principalmente se cairmos na inevitável comparação com a pioneira do gênero: Metal Gear.
Metal Gear
A ideia de Hideo Kojima, em 1987, estreou nos
consoles a partir do NES com Metal Gear. Apesar da tecnologia limitada, Kojima
implantou a ideia estratégica na era de 8 bits. No entanto a bomba nuclear
Metal Gear só veio explodir em 1997 quando foi lançado Metal Gear Solid para
PSX. Com recursos de dublagem e jogabilidade 3D, a game caiu inteiramente nas
graças dos, agora, fãs da série. A consagração definitiva aconteceu 4 anos
depois, em 2001, com o lançamento de Metal Gear Solid 2 – Sons of the Patriots,
para PS2.
Metal Gear Solid 2 - Sons of the Patriots
Hideo Kojima tem a genialidade de
misturar elementos políticos reais com a fantasia de forma intrigante, complexa
e sempre surpreendente. Não foi por falta de tentativa que Splinter Cell não
chegou aos chinelos da trama de MGS, a equipe buscou o renomado professor e
escritor político americano Tom Clancy. Tom Clancy tem diversas obras pós-guerra
fria publicadas e aclamadas pela crítica, no entanto parece que na adaptação ao
game houve dificuldades em manter a excelência, talvez pela inevitável
comparação com o concorrente de outro mundo: Kojima.
Splinter Cell
A maior inovação de Splinter Cell Black List
está no modo multiplayer, que a partir de missões secundárias (podem ser também
single player) é possível adquirir XP que auxiliam na aquisição de
desenvolvimentos pra as missões principais. Foi por pouco uma ideia magnífica:
se fosse possível um jogador se infiltrar e poder jogar com você ou contra nas
próprias missões principais, o game ganharia no fator acaso e daria um salto
gigantesco para caminhar rumo a se firmar na originalidade.
E você, prefere o realista Splinter Cell ou a mistura real-fabulosa de MGS?
E você, prefere o realista Splinter Cell ou a mistura real-fabulosa de MGS?
De David Brasil: psicólogo e apaixonado pela arte em pixels
arenadecimaarte@gmail.com
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